PATRONA

TAIANA VANESSA ROSSI

 

“A escrita é o acalento do coração, a leitura o refúgio da alma.”

 

Taiana Vanessa Rossi nasceu em Nova Prata e como ela mesma diz, "se criou tropeçando em livros" na antiga livraria do Rossi, perto da rodoviária. Com ele, sentada em cima de uma pilha de jornais, aprendeu a ler com os gibis da Mônica aos 4 anos. Ganhou um mundo novo – o da literatura – e por ele aventurou-se como leitora voraz.

Aos dez anos, escreveu seu primeiro texto para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre. Foi repórter Mirim, conheceu todos os redatores e colunistas e se encantou com as possibilidades da escrita e da mídia impressa. Aos 13, já era colaboradora do Jornal Correio Livre, de Nova Prata. Mais tarde, começou sua carreira como repórter no jornal Semanário, de Bento Gonçalves, passando depois a colunista, função que conciliou por muitos anos com a educação.

Professora de séries iniciais em Nova Prata, tentou incutir a mesma paixão pelos livros nos alunos pequenos. Como professora do ensino superior, buscou na pesquisa sobre aprendizagem um meio de dar a todos os alunos uma chance de ter acesso ao conhecimento.

Escreveu com o filósofo Alexandre Corso o livro infantil "Histórias que Educam" (2014) e foi coautora do livro base da Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia Institucional (2015), da qual é membro.

Quando teve o diagnóstico de Lúpus Eritematoso Sistêmico, doença grave que a afastou das salas de aula, enfrentou as idas e vindas infinitas dos hospitais com o único refúgio possível: a escrita. Assim, nasceu o livro Cartas para Mim Mesma (2016), que foi um marco pessoal do poder curativo da escrita.

Durante a pandemia, após ter sobrevivido ao covid 19 contra todos os prognósticos médicos, ter enfrentado perdas de amigos próximos e enfrentado mais uma vez o câncer, além do agravamento das sequelas do Lúpus, mais uma vez lançou mão da escrita como forma de terapia. Nasceu ali o livro Crônicas da Vida em Pandemia (2022) e uma exposição de quadros com pintura em cristal. Com a pouca mobilidade, decidiu colocar cores também em seus dias.

Taiana também é autora de diversas coletâneas de contos, crônicas e poesias, além de manter um grupo de seguidores fiéis de textos publicados em redes sociais.